Levantamento aponta baixo risco de dengue em Resende Costa

Durante os dias 23, 24 e 25 de outubro, foi realizado em Resende Costa o Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Pelo menos um quarteirão de cada bairro da cidade foi visitado para o recolhimento de dados, visando à identificação de focos do mosquito. 

O coordenador de Endemias da cidade, Reginaldo Magalhães, disse que o valor do indicador deste ano é inferior às medições anteriores. No entanto, ele alerta que ainda não tivemos períodos de chuva durante 2017, propício à proliferação do mosquito. “Aqui em Resende Costa o índice foi baixo, mas a gente tem que colocar em mente que nesse ano não tivemos longos períodos de chuva. Fica a preocupação de quando começar a chuva, como vai ser o próximo serviço a ser feito em janeiro”, alerta Reginaldo.

Em 2017, foram notificados dois possíveiscasos de dengue na cidade, mas a doença foi descartada em ambos os casos. Resende Costa encerrou 2016 com 28 notificações, oito casos foram confirmados, sendo que três foram considerados “casos importados”, ou seja,pessoas que vieram de outros municípios infectadas pela doença.

Reginaldo faz um alerta. Segundo ele, apesar do índice baixo ser uma notícia positiva, a população não deve relaxar na luta contra o mosquito da dengue, que também transmite a Chikungunya e o Zika Vírus. “Com essa falta de chuva a população acha que acabou o mosquito, não acabou. O mosquitinho vai colocar o ovinho lá nos recipientes só esperando a chuva chegar, na hora que a chuva chegar os ovos eclodem e aí vai aumentar muito a quantidade de mosquito. Os cuidados precisam ser maiores com os locais propícios para a proliferação do mosquito, porque, além da dengue, a grande preocupação do governo é com a Chikungunya.Os casos da doença estão aumentando muito no Brasil”, afirma Reginaldo.

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