Há 11 anos em atuação, Ong Iris elege nova diretoria

Fundada em 2009, a ONG ambiental Instituto Rio Santo Antônio (IRIS), de Resende Costa, está com nova diretoria. Os membros assumiram em dezembro de 2019 e cumprirão mandato até o início de 2022. A diretoria está composta por: Emerson Gonzaga, o Criolo (presidente), Itane Batista (vice-presidente), Flávia Cristina (secretária), Charles Fernandes (diretor ambiental) e César Guedes (diretor de comunicação). O IRIS conta também com um novo cargo, o diretor de cultura, ocupado por Osvaldo Otelo. O Conselho Fiscal é formado pelos seguintes membros: Adriana Moreira, Robson Assis, Rosely Antunes, Paloma Resende, Sales e Joana Crisle.

O diretor de comunicação, César Guedes, o Cesinha, resgata parte da história da ONG e fala sobre o momento atual. “A constatação de que o rio Santo Antônio padecia com a degradação de suas margens pela erosão, devida à ausência de mata ciliar, além de apresentar vestígios significativos de redução do volume de suas águas, foi o que motivou a fundação do instituto. Daí o nome Instituto Rio Santo Antônio. Cabe mencionar alguns membros fundadores: Emerson Gonzaga, Fernando Chaves, Robson Assis, Adriano Valério, Flávia Cristina, Cleisiane Sousa, Flávio Assis, dentre outros importantes nomes. Ano passado a ONG comemorou 10 anos de existência. Temos orgulho de tantos anos de trabalho coletivo”, comenta Cesinha.

Como destaque dos 10 anos, Cesinha fala sobre alguns dos projetos desenvolvidos pelo instituto. “O IRIS conseguiu realizar projetos de muita importância, como o mapeamento do Rio Santo Antônio, desde a nascente até o encontro com o Rio das Mortes. Citamos o Adriano Valério como comandante chefe desse ganho. Preservação e revitalização de mananciais, nascentes. Na área de educação ambiental, fizemos viagens com escolas – uma delas para conhecer o encontro do Rio Santo Antônio com o Rio das Mortes, na fazenda do Pombal.”    

O IRIS produziu dois filmes sobre a cultura local. “Zezinho Fidel – O palhaço do Circo do Cabeção” e ”Deus Esteja”. Ambos se encontram disponíveis no youtube. Outro destaque do grupo é a realização do Luau nas Lajes, que chegou à sua décima edição em 2019. “É um movimento que agrada a toda a população, repleto de música, dança, apresentações artísticas. As lajes se tornam ainda mais mágicas durante o Luau. São tantos feitos que, para informações mais detalhadas, temos o nosso site: www.portaliris.org.br/ong”, analisa Cesinha.

Projetos para 2020

O diretor de cultura da ONG, Osvaldo Otelo, falou sobre alguns novos projetos para 2020. “Temos alguns projetos, planos que já estão encaminhados, como, por exemplo: Música na Praça, Festival de Cenas Curtas e Música Autoral. Todos esses projetos pensados e criados pelos nossos membros”, explica Osvaldo. Cesinha destaca ainda as atividades do calendário do instituto: “Teremos uma semana de atividades artísticas e culturais que, ano passado, recebeu o nome ‘Movimento Artístico Cultural’, realizada no mês de agosto. Seguindo, teremos o Luau das Lajes, realizado em parceria com o MAC (Movimento Arena Cultural). O Luau é um movimento muito importante, pois une meio ambiente e preservação das lajes como um potencial local de lazer, somando com apresentações artísticas e culturais de Resende Costa e região.”  

O diretor de meio ambiente, Charles Fernandes, destaca as ações executadas com apoio da ONG. “Começamos com nosso projeto ‘Ecoturismo de montanhas’, em que viajamos para parques e conhecemos montanhas, reservas, trilhas e cachoeiras, conhecendo as unidades de preservação, entendendo as funcionalidades e aprendendo sobre educação ambiental. Também incentivando a população a caminhar ao ar livre, respeitar e preservar a natureza”, comenta Charles.

Além disso, o grupo tem trabalhado na constitucionalização do Parque Municipal Capoeira Nossa Senhora da Penha, o Horto Florestal. “No local há nascentes importantes para o município, rica fauna e flora, além de potência em lazer para a população, aumentando ainda mais a preservação do local. Temos o projeto ReNascentes, no qual revitalizamos as nascentes de nosso município, limpando-as, retirando lixo e eliminando possíveis focos de mosquitos da dengue. As ações do projeto ocorreram nas fontes da Ilha e da Mina. Além disso, estamos buscando maior apoio para os coletores de lixo reciclável, melhor condição de trabalho e segurança”, diz Charles.

O grupo apresenta também ações para executarem a longo e médio prazos. “Realizar junto ao poder público a melhoria das leis relacionadas à cultura em nossa cidade: Lei Ordinária 4027/2015 (Plano de Apoio às Atividades Culturais) e a Lei do Calendário Cultural anual, para serem fontes de apoio, de crescimento e desenvolvimento para o artista e para a arte local”, finaliza Cesinha.

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