Colunas

No último sábado, eu havia acabado de instalar o painel na sala da minha casa, onde daqui alguns dias será o meu lugar favorito para assistir futebol. Além da televisão, o painel oferece espaço para decoração. Aqui em casa, a gente não é muito ligado a decoração moderna e o marido logo pegou os guardados no guarda-roupas.
E a história se repete. A sociedade brasileira experimenta contradições de uma democracia relativa, sob o reflexo da prevalência do interesse particular sobre o geral, alimentado por mecanismos facilitadores da corrupção.
E a história se repete. A sociedade brasileira experimenta contradições de uma democracia relativa, sob o reflexo da prevalência do interesse particular sobre o geral, alimentado por mecanismos facilitadores da corrupção.
Hoje está difícil desejar bom dia ou uma boa tarde em nossa programação. Todos nós integrantes da Rádio Inconfidentes FM, assim como a comunidade resende-costense, fomos surpreendidos com a triste notícia do falecimento do nosso amigo e companheiro Tião Lima no início da tarde desta quarta-feira, 14 de agosto.
Naquele dia, ela pegou o violão. Tinha estado ali, sentada, numa manifestação de resistência silenciosa contra o que poderia a ser o resultado das eleições. O cabelo de cor marcante, o jeito calado e a forma como quase tentava ficar invisível e fora do foco me chamaram a atenção.
Naquele dia, notei algo diferente. Assim sem mais, notei que não ia conseguir dormir se não tomasse um bom banho. E aí, num clique muito doido, lembrei que tinha sido assim nos vinte dias anteriores (sim, contei!). E me dei conta de que não conseguia mais dormir sem tomar banho.
Ouvira tempos atrás a declamação de um poema cujos versos principais diziam que nada tinha poder maior de colocar a gente pra pensar do que uma janela de ônibus. “Janela de ônibus é um trem danado pra colocar a gente pra pensar.” Virada de ano é pior, pensa ela.
Difícil de escrever. Na hora de despedir sinto o mesmo frio na barriga do dia que comecei aqui na rádio, que pouco a pouco foi se tornando minha casa.E hoje, despeço-me desse meu lar dos últimos quatro anos e meio. Por aqui, eu me aproximei ainda mais de Resende Costa, descobri histórias de cada canto do nosso município e me apaixonei por elas.
Pensava no afilhado na mesma intensidade como Mano conseguiria levar o Cruzeiro até o final da Libertadores com título. Desde 2011, essa era sua principal vontade. Caio tinha chegado um ano depois, veio depois do pior ‘verón’ que teve.
   CORRUPÇÃO ! Esta prática leviana já estamos cansados de presenciarmos.